Na promoção da saúde, o autocuidado é procurado por cada pessoa, uma vez que alcançar um estado adequado de bem-estar físico, mental e social em um indivíduo ou grupo é um objetivo para manter a saúde. Uma pessoa deve se adaptar ao ambiente e evitar os fatores de risco que podem causar doenças. Uma boa saúde é o melhor recurso para o progresso pessoal, econômico e social. Em nosso meio há fatores políticos, econômicos, sociais, culturais, ambientais, comportamentais e biológicos que podem interferir na manutenção da saúde ou geração de doenças. Por exemplo, a paz e a justiça social, mesmo quando não costumamos relacioná-las à saúde, elas têm uma grande influência, já que sua contraparte, que é a violência, está relacionada à deficiência e à morte.
Podemos dizer que alguns pilares da promoção da saúde foram estabelecidos. Inicialmente, políticas públicas saudáveis, ambiente favorável e ação comunitária por meio de líderes comunitários foram a base para a redução das desigualdades na população que afetava a saúde. Atualmente, os seguintes são reconhecidos como pilares: boa governança, cidades saudáveis e conhecimento em saúde.
Ao longo do tempo, foram realizadas reuniões a nível internacional, a fim de traçar uma folha de rota sobre o tema da promoção da saúde e prevenção da doença. As reuniões geraram declarações e algumas delas foram:
1. Declaração de Alma Ata: feita em Alma Ata, Cazaquistão, em 1978. A reunião teve como tema a saúde para todos até o ano 2000, atendendo a pedidos de ajuda de populações vulneráveis, como a população africana. Seu principal objetivo era atender às necessidades básicas de saúde por meio da atenção primária ou básica em saúde.
2. Carta de Ottawa: Esta reunião foi realizada em Ottawa, Canadá, e foi a primeira vez que a promoção da saúde foi discutida. É, portanto, um conceito positivo que enfatiza os recursos sociais e pessoais, bem como as aptidões físicas. Dado que o conceito de saúde e bem-estar transcende a ideia de estilos de vida saudáveis, a promoção da saúde não diz respeito exclusivamente ao setor da saúde e, de fato, apela aos setores de comunicação. O interesse é mantido em toda a população, independentemente de terem ou não recursos e especialmente nas crianças.
3. Declaração do Rio: Esta reunião foi realizada no Rio de Janeiro, Brasil. os determinantes sociais da saúde e a apropriação das atividades de promoção e prevenção de cada país foram discutidos, gerando políticas públicas que reduzam as iniquidades em saúde.
4. Declaração de Helsinque: Esta reunião foi realizada em Helsinque, Finlândia. Foi dirigido especialmente à comunidade científica, devido aos casos de experimentação em seres humanos e outros fatos que violavam os direitos à saúde e à vida. Princípios de proteção da vida humana e dos pacientes foram estabelecidos, e foram a base para os princípios da ética médica e da pesquisa em saúde. Seu antecedente foi o código de nuremberg de 1946.
5. Declaração de Xangai: Emerge da conferência realizada em Xangai, na China. É a mais recente conferência global sobre promoção da saúde. Estabelece 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que buscam abordar questões importantes em todo o mundo sobre saúde e desigualdade. A educação como um elemento chave no processo de promoção é incluída de maneira especial e é feita uma chamada para ação multissetorial.
REFERENCIAS
OPS. Promoción de la Salud. En la web: https://www.paho.org/hq/index.php?option=com_topics&view=article&id=144&Itemid=40829&lang=es
OMS. Promoción de la salud. En la web: https://www.who.int/healthpromotion/es/
1. Ottawa,
Canadá.
2. en
la Declaración
de Adelaida (1988) se hace hincapié en la necesidad de establecer
políticas públicas favorables a la salud y se pone de relieve la necesidad de
evaluar las repercusiones de las decisiones políticas en la salud, señalando
que “los gobiernos y todas las otras entidades que ejercen el control
sobre los recursos son responsables ante su gente de las consecuencias para la
salud de sus políticas, o de la ausencia de políticas”.
3. la Conferencia de Sundswall (1991)
permitió identificar numerosos ejemplos y planteamientos para crear ambientes
favorables a la salud que pudieran ser utilizados por los responsables
políticos, los encargados de las decisiones y los activistas comunitarios en
los sectores de la salud y el medio ambiente. La finalidad era que, “el
ambiente –el ambiente físico, el ambiente socioeconómico y el ambiente
político- apoye a la salud en lugar de dañarla.”
4. Yakarta, Indonesia en 1997, examinó la repercusión hasta
el momento de la Carta de Ottawa e incorporó a nuevos actores con el fin de
afrontar los retos mundiales. identificó cinco prioridades: Promover la
responsabilidad social por la salud, Aumentar las inversiones en el desarrollo
de la salud, Consolidar y ampliar las alianzas estratégicas en pro de la salud,
Ampliar la capacidad de las comunidades y empoderar al individuo, Consolidar la
infraestructura necesaria para la promoción de la salud.
5. la Declaración
de México (2000) estableció un compromiso para posicionar a la
promoción de la salud como una estrategia fundamental en la agenda política y
de desarrollo de los países
6. En la Carta
de Bangkok en 2005, se establecen las medidas, compromisos y promesas
necesarias para abordar los factores determinantes de la salud en un mundo
globalizado.
7. La Conferencia de Nairobi (Kenia) en 2009 tuvo como
resultados fundamentales el Llamamiento
de Nairobi, que “define las estrategias clave y los compromisos que deben
cumplirse urgentemente para subsanar las deficiencias en la ejecución en la
esfera de la salud y el desarrollo, haciendo uso de la promoción de la salud
para lograrlo”.
8. Helsinki, se ha centrado en el enfoque de Salud en
Todas las Políticas (STP). hace un llamamiento a los gobiernos para que
incorporen la salud y la equidad en salud en sus agendas y avancen estructuras,
recursos y capacidad institucional de apoyo a la estrategia.
Se reconoce cada vez más que las ciudades son esenciales
para el logro de los ODS, en parte porque en ellas vive una proporción
creciente de la población mundial, pero también porque las alcaldías y los
gobiernos municipales han ejercido un liderazgo sin precedentes en la respuesta
a los retos mundiales .
SIDA: diagnostico temprano, tratamiento integral,
fin a la discriminación y a la estigmatización. Además de programas de
promoción y prevención.
ESPACIOS LIBRE DE HUMO: Aunque las leyes nacionales
integrales de promoción de entornos sin humo son ideales para proteger a todos
los habitantes de un país contra la exposición al humo ajeno, los dirigentes de
las ciudades, independientemente de cuán grandes o pequeñas sean las
poblaciones sobre las que gobiernan, tienen una oportunidad y una
responsabilidad únicas de proteger a sus ciudadanos contra la enfermedad, la
muerte prematura y muchos otros daños sociales y económicos derivados del humo
de tabaco.
Líneas
estratégicas: 1.
Mejorar el desempeño de los programas y las instituciones de salud pública
ambiental. 2. Fomentar que el sistema de salud sea sostenible y resiliente
desde el punto de vista medioambiental. 3. Promover que las ciudades y
comunidades sean saludables y resilientes desde el punto de vista
medioambiental.
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